segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Carta de uma mãe desesperada

Ontem ao públicar o artigo como analisou e muito correctamente o Tintinaine, como era possivel uma pessoa óptimista como eu, estar tão péssimista!!!.

Todo aquele que tem a felicidade de ser sensivel não consegue passar ao lado de certas injustiças, que nem num país terceira mundista deveriam acontecer, quanto mais num País como o nosso!!!

Mas para melhor ilucidação, passo a transcrever com a devida vênia.

Sou mãe trabalhadora, monoparental

- tenho três filhos menores na escola- e os meus pais vivem comigo. Já são de idade e um deles encontra-se acamado. Vivemos do meu ordenado (salário mínimo) e a reforma do meu pai é de 443 euros. Tenho uma renda mensal de 400 euros, recebia um abono de 157 euros, ao qual decidiram retirar 75%...

Não sei como viver, nem suportar as minhas despesas!

Pedi ajuda à AMI e à Cruz Vermelha. E também à assistência social, para me arranjar uma casa mais barata, mas a resposta que me deu é que seria mais fácil se estivesse desempregada.

Sou trabalhadora e lutadora. Não tenho direito a ajuda?

Será que o Governo está a dormir?

Será que é preciso haver uma desgraça para me poderem ajudar?

Mais dia menos dia, estou acampada à porta da Câmara Municipal do Porto, com as três crianças e o meu pai numa cadeira de rodas...

Brigida Pinto

Porto

Conlusão:

- Infelizmente são inúmeros os casos como estes, existentes no nosso país e a esta gente que luta com todas as forças para que possam viver uma vida com dignidade são-lhes retiradas essas pequenas gratificações que eram a sustentabilidade de uma vivência com um mínimo de condições.

Com injustiças destas, onde as crianças e idosos são as principais vitimas, não poderemos ficar indiferentes.



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