quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Mais uma Sobre o Douro


I


Será certamente no futuro uma das minhas passagens, depende do preço!!!

Uma Nova Ponte em Pombal, Medas Gondomar

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Sentir-me-ei sempre honrado de ser português



Os que falam da pobreza. Deviam eles sim terem um pingo de vergonha

Tenho vergonha de ouvir certos portugueses que como candidatos a Presidentes da República, como no casos de Cavaco Silva dizer que os portugueses têm de sentirem-se envergonhados pela fome que grassa em Portugal.

Vergonha é saber-se que ele teve e tem uma enorme responsabilidade pelo seu trajecto político nos mais altos cargos, para que isso sim nos envergonhemos de ver nas farmácias reformados que ganham 200 euros a dizer aos farmaceuticos para não aviarem as receitas porque não têm dinheiro; vergonha é ver crianças descalças, cheias de fome, a pedir esmola; vergonha é ouvir dirigentes de instituições dizer que o subsidio que lhes era concedido pelo estado vai ser cortado; vergonha é ver que fomos enganados pelos nossos governantes, que sempre deram o passo maior que a perna e agora procuram lavar as mãos como Pilatos e que quem tem de pagar a crise são os pobres. Sendo que eles "Políticos"continuam a auferirem das suas milionárias reformas e ainda pelo desempenho de cargos.

Vergonhosamente continuamos a ouvir os candidatos a falarem dos pobres!!!

Carta de uma mãe desesperada

Ontem ao públicar o artigo como analisou e muito correctamente o Tintinaine, como era possivel uma pessoa óptimista como eu, estar tão péssimista!!!.

Todo aquele que tem a felicidade de ser sensivel não consegue passar ao lado de certas injustiças, que nem num país terceira mundista deveriam acontecer, quanto mais num País como o nosso!!!

Mas para melhor ilucidação, passo a transcrever com a devida vênia.

Sou mãe trabalhadora, monoparental

- tenho três filhos menores na escola- e os meus pais vivem comigo. Já são de idade e um deles encontra-se acamado. Vivemos do meu ordenado (salário mínimo) e a reforma do meu pai é de 443 euros. Tenho uma renda mensal de 400 euros, recebia um abono de 157 euros, ao qual decidiram retirar 75%...

Não sei como viver, nem suportar as minhas despesas!

Pedi ajuda à AMI e à Cruz Vermelha. E também à assistência social, para me arranjar uma casa mais barata, mas a resposta que me deu é que seria mais fácil se estivesse desempregada.

Sou trabalhadora e lutadora. Não tenho direito a ajuda?

Será que o Governo está a dormir?

Será que é preciso haver uma desgraça para me poderem ajudar?

Mais dia menos dia, estou acampada à porta da Câmara Municipal do Porto, com as três crianças e o meu pai numa cadeira de rodas...

Brigida Pinto

Porto

Conlusão:

- Infelizmente são inúmeros os casos como estes, existentes no nosso país e a esta gente que luta com todas as forças para que possam viver uma vida com dignidade são-lhes retiradas essas pequenas gratificações que eram a sustentabilidade de uma vivência com um mínimo de condições.

Com injustiças destas, onde as crianças e idosos são as principais vitimas, não poderemos ficar indiferentes.



domingo, 26 de dezembro de 2010

A Vida de Hoje

A vida de hoje, trepidante e agitada, quase não dá tempo para retemperar forças, respirar fundo e dar largas ao pensamento.
Mas que as coisas não vão nada bem é uma verdade que não aceita contestação.
Isto vai mal, muito mal mesmo.
Ao perto e ao longe, cá por baixo e lá por cima, anda tudo às aranhas, aos baldões da sorte, que tem sido muito madraça, com as rodas fora dos eixos.
E o que mais me preocupa é não se descobrirem técnicas capazes de endireitarem toda esta caranguejola.
Mas mais preocupante é que o homem supersumo da criação, não tem sabido, ou querido emendar-se.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Num dia Frio de Dezembro

Escrevendo no peitoral da Janela
Se acaso ali tivesse uma prancha
Saltaria imediatamente para cima dela
No Intuito de embarcar na Lancha

Esta um vento gélido de Sopé
Vento que me fazia arrepiar
Mas nun ápice pus-me de pé
Para ver essa lancha a passar

São estas gratas recordações
Que tanto me fazem vibrar
Provocão fortes motivações
Para cada vez mais o admirar

Mais um dia de bom viver
Tal e qual, como em outrora
Muito mais teria para dizer
Mas vou ficar por aqui agora

Falar deste Rio Douro Amigo
Pérola que não encontro Igual
Por isso, eu tanto vibro contigo
Único neste nosso lindo Portugal