quarta-feira, 21 de julho de 2010
É Demais.
Em Nome da Crise:
Em nome da crise, pagamos mais impostos.
Em nome da crise, vamos pagar portagens.
Em nome da crise, acabaram apoios aos desempregados.
Em nome da crise, todos os sacríficios vão para o povo e nenhum para as classes dirigentes.
O que nem Governo nem Oposição propõe é a medida mais óbvia e urgente e a redução drástica do número de políticos, pelo menos para metade.
Reduzir o número de dirigentes políticos é pois um imperativo nacional.
Em suma, precisamos de menos e melhores políticos.
Afinal, um dos nossos maiores problemas consiste no facto de que, neste regime caduco, são mais os chefes do que os Índios.
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A crise, mais notícias sobre a crise, etc, etc.
ResponderEliminarAfinal se formos recuando até aos primeiros anos da nossa infância o que é que vamos detectar? Uma coisa muito simples e óbvia, que foi esta:- Vivemos anos e anos seguidos sempre em crise, mal alimentados - comia-se pouco e mal - basta dizer que só tínhamos acesso à fruta se entrássemos em algum quintal, coisa que também não fazíamos... Isto sem falarmos nas roupas e calçado que tínhamos disponíveis, basta lembrar que as roupas do trabalho duravam, duravam e continuavam a durar, porque os buracos e as coçadelas eram substituidas por remendos e isto era generalizado nas classes trabalhadoras! Eram muito poucos os que tinham botas e sapatos! Grande parte andava descalço e uma boa parte usava umas socas de madeira, havendo o cuidado de colocar um pouco de pneu na base com duas finalidades, para evitar o desgaste rápido e para amortecer o ruído nas calçadas dos caminhos! Isto porque na nossa zona 99.9% das pessoas, incluindo os jovens, andavam a pé...
Tudo isto são recordações desde meados dos anos quarenta até meados dos anos SESSENTA!!!!
O que acontecia é que nenhum dos intervenientes conhecia um mundo melhor que aquele, éramos um povo culturalmente atrasado e com "milagres" a sucederem ali para as bandas de Fátima - mesmo no centro do rectângulo - sítio bem escolhido para permitir que todos os coitadinhos não tivessem razões de queixa quanto às distâncias...
Em rigor vivíamos todos os dias em crise e durante anos e anos seguidos sem o sabermos!
Esta conversa levar-nos-ia bem longe, mas para já ficamos pelos anos SESSENTA e pelas crises que ninguém comentava sequer!...
PIKÓ