Mensagem às Gentes de Pedorido:-
É de inteira justiça que reconheça a ajuda que me deu e me inspirou o Autor do Blogue Histórias Curtas, para que eu voltasse a reviver os bons tempos que passei nessa maravilhosa terra, e ter recordado os amigos, que tal como eu trabalharam, desde os catorze anos e convivi com eles até aos meus vinte anos, quando me ausentei para como Voluntário prestar serviço na Marinha de Guerra Portuguesa.
Tal como aqueles que ali trabalharam que estudaram música ou treinaram futebol, não se podem esquecer dessa acolhedora gente.
Não me compete a mim avaliar se eram isto ou aquilo, o que tenho a certeza que pouco teriam como eles o Dom de bem receber e de partilha.
Se nós os de Cancelos-Rio Mau/Sebolido, Melres eramos circunvinzinhos e como tal bem recebidos, que dizer dos Maltêses?... Como passei no Verão quando o caudal do rio não permitia os rabões transportarem o carvão e o mesmo era feito por Camiões quase sempre e durante quatro anos fui seleccionado para vir encher de carvão em Pedorido, na Estação junto à Ponte. Aqui foi-me dado aperceber que as Gentes de Pedorido recebiam estes homens como de filhos naturais se tratassem.
Manuel Araújo Cunha no excelente trabalho com o Titulo: Chove em Pedorido e o Autor do Blogue Histórias Curtas retratam isso fielmente, mas eu também me senti responsabilizado por ser dever meu dar o meu testemunho, pois da forma como sempre fui tratado, não poderia ficar indiferente.
Atravesso quinzenalmente a Freguesia, com destino a Folgoso, na outra semana passo na Marginal da outra Margem com destino a Sebolido, mas sempre olho para as Crivas em Germunde e Pedorido.
São locais que jamais me cansarei de recordar os bons tempos que lá passei.
Muitos dos Miúdos do meu tempo já partiram, mas estejam onde estiverem quero que saibam que continuam bem presentes na minha memória, aos que fisícamente ainda se encontra cá, um Santo e Feliz Natal e um Ano Novo Próspero, extensivo a todos os outros.
Até lá tudo dentro do melhor possivel.
Mas enquanto escrevia, veio-me à memória a saúdade de quando ainda tinha acabado de dar os meus primeiros passos e já a minha Mãe me trazia com ela para a pesca para o areio D´Órtes, onde aí se juntavam os Pescadores desta maravilhosa terra, que sempre que o Caudal do rio subia e cobria os Areios de Midões e de Pedorido lá nos encontravamos.
Pelo que não será irrealista afirmar que fui crescendo com estas gentes.
Podem acusar-me de saudosista, mas verdade que, recordar é mesmo viver duas vezes, e foi tão bom este tempo em que estive a escrever este passado, que prometo voltarei a escrever mais vivências que tive com gente desta localidade.
Porque tenho familiares por ainidade aqui de Pedorido, saber histórias do passado não será difícil. Até lá um Bem Hajam
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
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