quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Bom Ano Novo !


Que o ano de 2010, vos traga o 1º prémio do Euromilhões,
carradas de saúde, felicidade, paz e amor.
E também muitas e boas amizades.
Boas entradas...
... e um 2010 fantástico!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Teste de posição!


GRUAS NO GRANDE HOTEL DAS FONTAÍNHAS
O RIO DOURO E A FREGUESIA DE SEBOLIDO

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Pescadores de Rio Mau e Pedorido

Ao raiar da aurora e em redor das montanhas, todos os caminhos iam dar ao rio e junto dos seus pontos de miragem, disfrutava-se d´uma vasta entensão de areias nas suas margens, avistando-se muitos barquinhos, movidos a remos por gente humilde da região, rodopiando numa roda viva. para a pesca do Sável e da Lampreia.

Areio e Pescadores
Sempre que o Caudal do Rio o permitisse a pesca era feita no Areio de Pedorido, onde se juntavam os Pescadores de Pedorido, e Rio Mau, infelizmente hoje desaparecido, pelo volume das àguas da "Albufeira da barragem Lever-Crestuma", provocando a todas as terras ribeirinhas a montante da mesma, o alagamento de muitas dessas terras de cultivo, empobrecendo gradualmente todas essas povoações.
Nesse vai-vém da faina da pesca, houviam-se por vezes, grandes e entoados praguejamentos dos pescadores, barafustando-se uns contra os outros, com a preocupação do acerto da sua vez, visto esta, ser ordenada por ordem de chegada ao cimo do areio.
Ao meio dia, quando soavam as badaladas das Avé-Marias na torre da velha capelinha de S. João, todos se descobriam pondo-se de pé, agradecendo a Deus e à Virgem, para que lhes dessem uma boa pescaria, rezando as três avé Marias e , depois do caldito com um pouco de broa de milho, metiam-se em pequenas barracas construídas e cobertas com Giestas,Chamiças e Rancas, e lá dormiam uma soneca, esperando a sua vez.

Fé de Pescador
Os pescadores tinham a sua fé, acreditavam que depois do sol posto, que ao barrer da tarde e já na sombra do caír da noite, o pescado se movimentava e os cardumes lá se íam movimentando. Era de facto a essa hora em que havia mais abundancia na pescaria do sável e da lampreia. Quando esta era fértil, sentia-se um certo contentamento nos pescadores, pois a vida estava correndo.
Era tão importante, que conatvam-se cerca de 50 Vargas a 4 pessoas cada totalizava 200 pessoas, numa altura em que o número da população era muitissima mais reduzidas.
Quando o leito do rio subia e cobria o areio, os Pescadores deslocavam-se para o Areio D´Órtes, onde se lhes juntavam os Pescadores vindos de Cancelos e Midões e todos tinham o mesmo direito e continuavam com o procedimento acima citado.

As Peixeiras
Ali no areal e em grupo, juntavam -se as peixeiras, que compravam aos pescadores o seu pescado, e se a vida do pescador era árdua a delas não o era menos, pois também tinham uma vida bastante ingrata. Depois da compra efectuada, metiam o peixe nos cestos ou nas canastras e no dia seguinte, lá íam de manhã cedo, a caminho de Penafiel, Paredes, Marco de Canavezes e outras terras circunvizinhas, carregando os pesadas canastras à cabeça, de forma a chegarem aos locais acima designados ao amanhecer do dia, onde por vezes, eram acompanhadas por filhos de tenra idade, carregando também em canastras mais pequenas algum peixe para venda, corrida esta, que saíndo de casa por vo.lta das 3 da manhã, afim de chegar às terras antes dos outros vendedores provenientes de outras localidades.
Esta peregrinação de pessoas envolvendo-se na faina da pesca e venda do seu pescado, era por assim dizer, a maior parte das populações ribeirinhas, pois cada rede ocupava quatro elementos em cada rede. Rio Mau e Pedorido punham na àgua mais de cinquenta redes, que multiplicando por quatro, dava ocupação a mais de duzentas pessoas e mais importante ainda, quando naquele tempo as populações eram muito mais reduzidas que actualmente.
Quando a pesca era abundante, até os comercinates beneficiavam com isso, pois quase a totalidade dos pescadores gastavam a crédito, e liquidavam as suas contas, durante o tempo de faina.
Era um tempo de duração compreendido de Fevereiro a fins de Junho, havia alguns que começavam nova pesca com outras redes ao peixe miúdo, rede de verão, escaleiras e outras que por vezes duravam até aos fins de Novembro.
Uma delícia saborear todo este pescado do rio Douro, pelo seu sabor dureza e limpo.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Mensagem às Gentes de Pedorido

Mensagem às Gentes de Pedorido:-
É de inteira justiça que reconheça a ajuda que me deu e me inspirou o Autor do Blogue Histórias Curtas, para que eu voltasse a reviver os bons tempos que passei nessa maravilhosa terra, e ter recordado os amigos, que tal como eu trabalharam, desde os catorze anos e convivi com eles até aos meus vinte anos, quando me ausentei para como Voluntário prestar serviço na Marinha de Guerra Portuguesa.
Tal como aqueles que ali trabalharam que estudaram música ou treinaram futebol, não se podem esquecer dessa acolhedora gente.
Não me compete a mim avaliar se eram isto ou aquilo, o que tenho a certeza que pouco teriam como eles o Dom de bem receber e de partilha.
Se nós os de Cancelos-Rio Mau/Sebolido, Melres eramos circunvinzinhos e como tal bem recebidos, que dizer dos Maltêses?... Como passei no Verão quando o caudal do rio não permitia os rabões transportarem o carvão e o mesmo era feito por Camiões quase sempre e durante quatro anos fui seleccionado para vir encher de carvão em Pedorido, na Estação junto à Ponte. Aqui foi-me dado aperceber que as Gentes de Pedorido recebiam estes homens como de filhos naturais se tratassem.
Manuel Araújo Cunha no excelente trabalho com o Titulo: Chove em Pedorido e o Autor do Blogue Histórias Curtas retratam isso fielmente, mas eu também me senti responsabilizado por ser dever meu dar o meu testemunho, pois da forma como sempre fui tratado, não poderia ficar indiferente.
Atravesso quinzenalmente a Freguesia, com destino a Folgoso, na outra semana passo na Marginal da outra Margem com destino a Sebolido, mas sempre olho para as Crivas em Germunde e Pedorido.
São locais que jamais me cansarei de recordar os bons tempos que lá passei.
Muitos dos Miúdos do meu tempo já partiram, mas estejam onde estiverem quero que saibam que continuam bem presentes na minha memória, aos que fisícamente ainda se encontra cá, um Santo e Feliz Natal e um Ano Novo Próspero, extensivo a todos os outros.
Até lá tudo dentro do melhor possivel.
Mas enquanto escrevia, veio-me à memória a saúdade de quando ainda tinha acabado de dar os meus primeiros passos e já a minha Mãe me trazia com ela para a pesca para o areio D´Órtes, onde aí se juntavam os Pescadores desta maravilhosa terra, que sempre que o Caudal do rio subia e cobria os Areios de Midões e de Pedorido lá nos encontravamos.
Pelo que não será irrealista afirmar que fui crescendo com estas gentes.
Podem acusar-me de saudosista, mas verdade que, recordar é mesmo viver duas vezes, e foi tão bom este tempo em que estive a escrever este passado, que prometo voltarei a escrever mais vivências que tive com gente desta localidade.
Porque tenho familiares por ainidade aqui de Pedorido, saber histórias do passado não será difícil. Até lá um Bem Hajam

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Quadra Natalícia!

O Natal ainda é o que era


Gosto do Pai Natal
Natal 2009

O Culto do Pai Natal

Tradição ainda é o que era. Sou totalmente a favor do culto do Pai Natal, indiferente a se ele é profano ou religioso. Ou se é as das coisas, dependendo da interpretação de cada um.Importante para mim é saber e sentir, que quando se apróxima a data 24/25 de Dezembro, uns tempos antes, a grande maioria se moiliza para conviver amorosamente todos estes dias . É-me indiferente e nem me importa saber a que o ligam, mesmo que não sou professante de qualquer religiosidade. Sou a favor do Pai Natal, porque ele continua dentro do meu coração, e sei que existe dentro de cada um, e que não é de agora, mas que tem sido transportado de geração em geração. Fui assim educado, porque os meus progenitores, e todos os daquele tempo, acreditavam e sentiam necessidade desse Pai Natal. Talvez para eles a parte religiosa era a que mais os mobilizava. Fui assim orientado a dirigir-me à lareira na casa da minha aldeia, e lá encontrar uns presentinhos, que apesar de muito pobres em valor material,eram portadores de uma riqueza incalculável porque eram lá colocados com muito sacrifício, cheios de amor, carinho e fraternidade. Foi assim ate à partida de meus avós, depois dos meus Pais, quando eu já contava mais de cinco décadas, assim irácontinuar nas minhas filhas dasdo o seu apego..Adoro ver, porque é bonito e saudável os familiares e amigos imcunbidos do espirito natalício. Enquanto não é possivel fazer-se um Natal todos os dias(que eu acredito que venha a acontecer), pelo menos que se mantenham estes dias. Durante todo o mês, ocorrem eventos assinalando a època, permite a muitos daqueles que durante um, vários, ou até em toda a sua vida nunca receberam um pingo de amor, mas vêm chegada a oportunidade de poderem desfrutar desses dias solidários. Dos muitos voluntariados, novos em cada ano aparecem a partilharem pela primeira vez, apercebendo-se do valor que representa a solidariedade e ajuda voluntária, acabam nos se integrarem no voluntariado diário. Em que ruas da amargura andaria a partilha e solidariedade e amor pelo próximo, não fosse a prenda no Sapatinho. É que para receber prenda de amor e fraternidade, não existem idades.Por mim vou continuar a adorar e a sustentar a existência do Pai Natal que tenho dentro de mim. Preciso acreditar e acredito mesmo, neste Pai Natal que só me traz coisas boas. É bom, é fraterno e solidário.

Uma Boa Fotografia

Se o meu Leão virasse Tigre...!

Talvez tivéssemos um Próspero Ano Novo!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Pedorido = Duas Pontes

Duas Pontes e muita história O Rio Arda, onde onde em tempos existiu lampreia e muitas outras espécies

Novas Paisagens
Teve em tempos da carbonifera um movimento espectacular
Atracção Rimauense
As povoações ribeirinhas pela oferta do rio que as banham são maravilhosas

Futebol em Pedorido

As concas de Pedorido

As Povoações ribeirinhas têm uma atracção especial

Mais Pedorido

Paisagens que nos transmite a vontade de perservar a natureza

Mina e os Mineiros

Lado esquerdo era o local onde os rabões ficavam fundeados aguardano carga


Crivas e Crivadores

Era nas Crivas que os miúdos com catorze anos davam entrada na Carbonifera

Um dos Barcos de turistas mais pequenos que passa frente a Cancelos/Midões
Cada vez que nos chega o ruído do barulho dos seus motores, chega uma nova mensagem que nos aviava a memórias e nos leva a revver histórias do passado sempre presenyte, que a mente não deixa que se afastem.

Um recanto de Pedorido

Em toda a extênsão da margem existia um areio, que a barragem fez imergir

Na Margem de cá fica a Pitoresca localidade de Rio Mau

Igreja de Santa Eulália em Pedorido

Na Margem e por baixo das casas vista do lado direito, fica uma Lingueta

Antiga Empresa Carbonifera do Douro

Tempos houve em que chegou a ter cerca de 2.000 empregados


As Portas junto ás àguas eram por onde saíam as vagunetas
Tempos que todo o Carvão extraído das minas era aqui carregado

Transportes em Dezembro

Indiferentes às intempérides, os admirados do Rio vão continuando a viajar

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Duas Santas

Não serão duas Santas, mas foram uma Santa Mãe e Santa Tia
Sentado à minha janela
Sentindo ser elas a conversar
Comecei a ouvir um ruído
De um paquete a passar
2
A memória recordou tempos
Dos Barqueiros a conversar
Mas desta eram os passageiros
Quem sabe se a os recordar
3
Este é um sentimento único
Relembrar o tempo passado
Como é bom tê-las presentes
Pressentido-as a meu lado
4
Não me importa se sou louco
Por expressar esta verdade
Se por acaso desiludir alguém
Desculpem não o faço por maldade
(Amor com Amor se paga)
Apesar da diferença de idades, (cerca de 20 anos) tratava-se da Irmã Velha e mais nova. A do lado esquerdo faleceu aos 103 anos. A Senhora mais idosa de sempre de Castelo de Paiva (aTia Olivinha)Midões/Raiva /Castelo de Paiva

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Cai Neve

Depois de quatro anos passados em Moçambique, senti mais o frio.
Maravilhoso, poder ainda recuperar esta Fotografia e o que ela representa